terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Janela

E da janela vejo a praça tranqüila
Minhas idéias atravessam o vidro
Caem na rua, no trânsito, na vida,
nas mãos dessas crianças maltrapilhas.

Histórias que pouco interessam.
Janela me separa da realidade
Do sopro de vida, da desigualdade
Nos faróis, param, nas calçadas...passam!

Ricos e pobres, juntos e alheios ...
Mesma praça, passo, pressa paulistana
Os olhares, cabeças e meneios

Indiferentes e todos à paisana.
Sob a garoa, seus devaneios
Janelas são olhos para a verdade.

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