O velho no fim da vida
olha sua molhada terra.
A chuva fina, suas nuas pernas,
orvalho em seus grisalhos fios
Quanta há de memória nesse velho?
Seus olhos semi-fechados, molham.
É a chuva? Lembranças, lembranças,
sua terra molhada, seu cachorro.
Rompe o silêncio eterno. Um ronco.
Um carro, ou o que sobrou deste
com o peso do tempo. Crianças.
O velho desperta do sonho,
tudo recomeça, devagar e simples.
A vida tem, sim, sentido.
(18/10/08)
olha sua molhada terra.
A chuva fina, suas nuas pernas,
orvalho em seus grisalhos fios
Quanta há de memória nesse velho?
Seus olhos semi-fechados, molham.
É a chuva? Lembranças, lembranças,
sua terra molhada, seu cachorro.
Rompe o silêncio eterno. Um ronco.
Um carro, ou o que sobrou deste
com o peso do tempo. Crianças.
O velho desperta do sonho,
tudo recomeça, devagar e simples.
A vida tem, sim, sentido.
(18/10/08)
Um comentário:
Rs... coisas de poeta... coisas de historiador. Vc tem uma característica muito importante em suas poesias, sonetos e textos: são todos sensíveis, porém críticos. Amei!
Angélica Campideli - Minas Gerais
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